000 00886cam a22003013 04500
001 21382
005 20240814141401.0
010 _a9726952670
021 _aPT
_b102654/96
090 _a21382
100 _a19970207d1996 m y0pory5003 ba
101 1 _apor
_cita
102 _aPT
105 _ay z 000ay
106 _ar
200 1 _aO visconde cortado ao meio
_fItalo Calvino
_gtrad. José Manuel Calafate
210 9 _aLisboa
_cTeorema
_d1996
215 _a158 p.
_d21 cm
225 2 _aEstórias
_v5
304 _aTít. orig.: Il visconte dimezzato
330 _aNa guerra entre a Áustria e a Turquia de 1716, o visconde Medardo de Terralba é atingido no peito por uma bala de um canhão turco, e o que regressa a casa é apenas uma metade sua. Este início cruel desencadeia uma fábula cadenciada como um bailado, na qual em redor do meio-visconde se movimentam e afadigam indivíduos mais reduzidos a metade do que ele: o doutor Trelawney, cuja ciência negligencia os seres humanos, o carpinteiro Pedro Prego, que constrói engenhos admiráveis tentando não pensar que são forcas, o moralismo abstrato dos refugiados huguenotes, o hedonismo decadente do asilo de leprosos. Uma história fantástica que é também uma reflexão alegórica da condição do homem contemporâneo, sempre «alienado», mutilado, incapaz de alcançar a integridade, a completude. As invenções de Calvino são sempre abertas a muitos significados, apesar de poderem ser apreciadas por si só. Exemplo claro disso é a trilogia fantástica Os Nossos Antepassados, que este Visconde Cortado ao Meio inicia; seguem-se-lhe O Barão Trepador e O Cavaleiro Inexistente.
606 _aLiteratura italiana
_xRomance
675 _a821.131.1-31
_vBN
_zpor
700 1 _aCalvino
_bItalo
_f1923-1985
702 1 _aCalafate
_bJosé Manuel
_4730
801 0 _aPT
_bBESPB
_gRPC
942 _n0
_cMON